segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE REALIZA PALESTRA NAS ESCOLAS SOBRE A MENINGITE


MENINGITE
Meninges são membranas que envolvem o encéfalo (cérebro, bulbo e cerebelo) e a medula espinhal que corre por dentro da coluna vertebral. Elas são constituídas por três camadas: dura-máter, aracnóide e pia-máter. No espaço entre a aracnóide e a pia-máter circula o líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor.
Quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas e aninhar-se nas meninges, elas se inflamam, podem produzir pus e a infecção se espalha por todo o sistema nervoso central.
Dor de cabeça, vômitos, rigidez da nuca, prostração, febre alta são sintomas característicos do quadro de meningite. Por isso, nunca devem ser desconsiderados, especialmente em duas faixas etárias extremas: nos primeiros anos de vida e quando as pessoas começam a envelhecer. Diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para controlar a evolução da doença.
Fonte: www.drauziovarella.com.br
MENINGITE
É uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central - as meninges. A meningite pode ser de origem viral, adquirida depois de alguma gripe ou outra doença causada por vírus, ou de origem bacteriana, normalmente mais branda.
 

Bactéria causadora da meningite
Existem várias bactérias que podem ocasionar a meningite. Uma forma contagiosa da doença é a causada pelo meningococo que transmite a doença pelo ar. Outra forma de contágio é o contato com a saliva de um doente.
A bactéria entra no organismo pelo nariz e aloja-se no interior da garganta. Em seguida vai para a corrente sangüinea
Pode ocorrer dois caminhos: cérebro ou difusão pelo corpo (bacteremia), causando uma infecção generalizada conhecida como septicemia.
1 - Dura - Máter
Camada mais externa, que na maioria dos casos não é atingida pela meningite.
2 - Aracnóide
Camada intermediária cujo nome vem das travessas finas que lembram a teia de aranha.
3 - Pia - Máter
Camada interna, que adere ao encéfalo e acompanha todo seu relevo
Sintomas
Em bebês de até um mês
irritabilidade, choro em excesso, febre, sonolência e moleira fica estufada, como se houvesse um galo na cabeça da criança;
Acima desta idade
a criança ainda tem dificuldades de movimentar a cabeça;
A partir dos cinco anos
febre, rigidez da nuca, dor de cabeça e vômitos em jato.
As meningites
As meninges são membranas que recobrem o cérebro e a coluna vertebral. As meningites são infecções que acometem estas membranas. Vários são os agentes etiológicos: Bactérias, vírus, fungos e parasitas.
O que ocorre: Quando as meninges são atacadas por um microorganismo o corpo reage com suporte de leucócitos (células de defesa) para a região das meninges, lá a reação entre as células de defesa e o agente infeccioso causa uma reação inflamatória.
Esta reação inflamatória é característica pelo aumento do número de leucócitos e formação de anticorpos contra aqueles agentes. E é demonstrada através do líquor cefalorraquidermo que obtemos através da função lombar.
Como fica o líquor: O número de leucócitos aumenta, a reação de defesa faz aumentar a concentração de proteínas e a diminuir a de glicose (açúcar consumido pelas células). Podemos ver os agentes causadores através da Bacterioscopia. E, há a possibilidade de captarmos os anticorpos através de várias reações específicas (Pandy, Contra imunoeletroporese e reação de antígenos bacterianos) inclusive com a possibilidade do diagnóstico etiológico.
Quais os sintomas: febre alta e persistente, dor de cabeça, vômitos em jato rigidez de nuca são os sintomas principais em crianças acima de um ano de idade. Em crianças abaixo de um ano e com a moleira aberta, o aboulamento desta é um excelente sinal.
Em recém-nascidos a suspeita diagnóstica torna-se mais difícil, em geral, choro irritado, hipoatividade, hipo ou hipertemia e gemência devem chamar a atenção para um possível diagnóstico.
A suspeita diagnóstica deve ser feita o mais precoce o possível e a função lombar deve ser feita assim que indicada.
Tão importante quanto o diagnóstico da meningite (doença), ter o conhecimento do agente etmológico (Homophlus influenzae, Naesseria Meningitidis, Esteptococos pneumoniae entre outros) é muito importante pois através do seu encontro poderemos determinar o antibiótico adequado, tempo de tratamento (que vai de dez a vinte e um dias) e a possibilidade da evolução com complicações ou não e, assim estar um passo a frente da doença.
A certeza de qual o agente causador é dada pela cultura do líquor, que apesar de demorada é positiva em média em 50% dos casos aqui no Brasil.
Assim é muito importante não iniciar o uso de um antibiótico (através de auto-medicação) ou indicada sem certeza diagnóstica dado por pessoa habilitada, pois apenas atrasa o diagnóstico da meningite e torna impossível o conhecimento do agente etiológico.
Apesar das importantes melhorias no diagnóstico (atualmente mais precoce) e no tratamento (baixa resistência dos micro-organismos aos antibióticos usados), a meningite ainda se mantém como uma das patologias mais preocupantes em nosso meio, isto porque é bem conhecida a frase "Quando não mata aleija". Isto em parte ainda é verdade, pois as sequelas ainda ocorrem, e vão desde leves dificuldades escolares até a paralisia cerebral, passando por várias formas de defeitos físicos e intelectuais, incluíndo a surdez parcial ou completa.
Em conclusão: A meningite, doença importante em nosso meio, tem atualmente rápido diagnóstico e tratamento eficaz. Desde que haja precocidade na investigação e esta não seja atrasada pelo uso inadequado de antibióticos.
Fonte: www.santalucia.com.br
MENINGITE
Sinônimo
Meningite, infecção no cerébro
O que é?
Meningite (MGT) é uma infecção das membranas (meninges) que recobrem o cérebro por elementos patológicos como: vírus, bactérias, fungos ou protozoários. Quando ocorrer comprometimento concomitante do tecido cerebral, pode ser denominado de meningoencefalite.
Como se adquire?
A aquisição da infecção está relacionada ao tipo de germe associado. Geralmente, pode estar associado a um quadro infeccioso respiratório, podendo ser viral ou bacteriano, otites (infecção do ouvido) , amigdalites (infecção na garganta), trauma cranioencefálico (germes colonizadores da cavidade nasal podem adentrar a cavidade craniana e contaminar as meninges). Estados de imunossupressão, como aqueles desencadeados pela infecção pelo HIV, podem tornar o indivíduo mais suscetível a apresentar este tipo de doença, principalmente quando a meningite for desencadeada por fungos ou protozoários.
O que se sente?
O quadro clínico da MGT é caracterizado por: cefaléia intensa, náuseas, vômitos e certo grau de confusão mental. Também há sinais gerais de um quadro infeccioso, incluindo febre alta, mal-estar e até agitação psicomotora. Além disso, podemos observar a tradicional “rigidez de nuca”, um sinal de irritação meníngea. Em crianças, o diagnóstico pode ser mais difícil, principalmente nas menores, pois não há queixa de cefaléia e os sinais de irritação meníngea podem estar ausentes. Nelas, os achados mais freqüentes são: febre, irritabilidade, prostração, vômitos, convulsões e até abaulamento de fontanelas.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pela anamnese e exame físico completo do paciente. A confirmação diagnóstica das meningites é feita pelo exame do líquor, o qual é coletado através de uma punção lombar (retirada de líquido da espinha). Exames de imagem, sobretudo a tomografia de crânio, não são exames de escolha para o diagnóstico das meningites, mas são indicados quando há alteração focal no exame neurológico, ou se há sinais de hipertensão intracraniana (dor de cabeça, vômitos e confusão mental), ou crises convulsivas, no início do quadro, sem sinais infecciosos gerais.
Como se trata?
O tratamento das meningites agudas é considerado uma emergência, principalmente se a suspeita etiológica for bacteriana. Ele deve ser iniciado o mais rápido possível e com antibióticos administrados via endovenosa, pois o paciente corre o risco de vida e de apresentar seqüelas graves nestes casos. Na suspeita de meningite crônica, como aquela provocada pela tuberculose, o tratamento pode ser administrado via oral, sendo que o mesmo se prolonga por semanas.
Como se previne?
A prevenção é possível nos casos diagnosticados e com certeza da doença. O uso de máscaras e a profilaxia com antibiótico podem prevenir a meningite das pessoas que estiverem em contato próximo a um paciente que esteja com a infecção.
Fonte: www.abcdasaude.com.br
MENINGITE
É uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Pode ser causada por vírus ou por bactéria, a qual é a mais comum. A meningite meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis ou Neisseria intracelullaris. o meningicoco é uma bactéria do tipo diplococo que só causa a doença no ser humano, não infectado outros animais.
A transmissão é feita pelo contato direto com secreções da garganta ou do nariz de pessoas portadoras ou convalescentes.
Estas pessoas liberam os agentes etiológicos no ar que podem ser inspirados por outros indivíduos e causar a doença. Felizmente, os meningococos não sobrevivem muito na atmosfera.
Sintomatologia
O período de incubação é de dois a dez dias. A doença meningocócica evolui em três etapas: nasofaríngea, septicêmica ou meningococcêmica e meningítica.
A fase nasofaríngea é normalmente pouco sintomática, mas é o ponto de partida para as formas evolutivas da doença. Os sinais gerais são: febre, mal-estar, falta de apetite, náuseas e vômitos.
A fase septicêmica ou meningococcêmica caracteriza-se pelo aprecimento da febre, calafrios, dores musculares e toxemia. Geralmente, aparecem lesões cutâneas purpúricas.
O último estágio evolutivo da infecção é a meningite meningocócica, em que ocorre a inflamação das meninges, com fortes dores de cabeça, dores no pescoço e nas costas, rigidez na nuca, confusão mental, etc. O corpo assume posturas de defesa contra a dor, para evitar o estiramento doloroso dos nervos que saem da medula espinhal.
Pode ocorrer ainda aumento ou diminuição do ritmo cardiorrespiratório.
Profilaxia e Tratamento
As principais medidas profiláticas que devem ser tomadas são: utilização de pratos, talheres e copos bem lavados; dar preferência a utensílios descartáveis; evitar ambientes abafados onde há aglomerações de pessoas; isolamento dos doentes em hospitais especializados.
Existem vacinas contra a meningite, mas, como apresentam algum tipo de problema, nenhuma delas é amplamente utilizada. As mais conhecidas são desenvolvidas em Cuba, Noruega e Estados Unidos. Todas protegem apenas contra o meningococo do tipo B e não são eficientes em crianças com menos de quatro anos, justamente as que mais necessitam.
O tratamento, muito demorado pela dificuldade de se fazerem os antibióticos atingirem as meninges, é feita com penicilina, tetraciclina e cloranfenicol.
Lembre-se: Nunca use remédios sem prescrição médica.
Fonte: www.brasilescola.com
MENINGITE
É uma inflamação das meninges e do L.C.R. interposto. O processo inflamatório estende-se por todo o espaço sub-aracnoide em torno do encéfalo e da medula espinal e costuma envolver os ventrículos.
TIPOS DE MENINGITE
Meningite Bacteriana ou piogénica meningococos ( bactérias formadoras de pûs ) bacilos influenza pneumococos
Meningite Tuberculosa - bacilos da tuberculose
Meningite Asséptica ou Viral – agentes virais
MENINGITE BACTERIANA
É uma inflamação das membranas que cobrem o cérebro e a espinal medula, causada por microorganismos piogenicos e caracterizada por L.C.R. turvo, com proteinorraquia aumentada, glicorraquia diminuída e hipercitose á custa de leucócitos polimorfonucleares alterados.
ETIOLOGIA
Pode ser causada por bactérias patogénicas e não patogénicas. Todos os Mo podem causar meningite, desde que consigam atravessar a barreira hematoencefalica.
Agentes mais frequentes:
·         Neisséria meningitides (meningococos)
·         Haemophilus influenza tipo 3
·         Streptococus pneumoniae (pneumococo)
FISIOPATOLOGIA
A via de infecção mais comum é por disseminação vascular apartir de um foco de infecção localizado noutra região.
Os Mo podem atingir as meninges:
·         por extensão directa duma infecção do ouvido médio, da mastoide ou seios perinasais;
·         através de fracturas da base do craneo através de fístulas dérmicas congénitas concomitantes;
·         mielomeningocelo;
·         na sequência de uma intervenção cirúrgica;
MANIFESTACÇÕES CLINICAS
As manifestações clinicas, dependem em grande medida:
·         da idade do doente;
·         da duração da doença;
·         da resposta á infecção;
·         do tipo de Mo implicado
Na maioria dos casos, há um período de 3 dias de doença antes do aparecimento incontestável de meningite.
Sinais meningeos:
·         rigidez da nuca
·         Brudzinski
·         Kernig
Crianças com mais de 2 anos:
·         mal estar geral;
·         febre (38-40ºc );
·         calafrios;
·         cefaleia intensa;
·         vómitos;
·         dores generalizadas;
·         convulsão ( ocasionalmente ) irritação;
·         sinais meningeos presentes;
·         exantemas petéquiais ou púrpuricos
Estes sintomas tendem a agravar-se, podendo mesmo originar um estado de coma.
Lactentes e crianças pequenas : Raramente é observado o quadro clássico de meningite. Os sinais meningeos, não contribuem para o diagnóstico por serem de difícil avaliação.
Podem apresentar:
·         febre; vómitos
·         irritabilidade
·         convulsões
·         choro
·         rigidez da nuca
Período neonatal De diagnóstico difícil. Por vezes pode ser definido com um: a criança não está bem.
Os sintomas mais frequentes são:
·         recusa alimentar
·         escassa capacidade de sucção
·         vómitos e/ou diarreia
·         tónus fraco
·         choro débil
·         hipotermia ou febre
·         icterícia
·         sonolência
·         convulsões
DIAGNOSTICO
·         exame físico
·         P.L.(diag. Definitivo)
Em alguns casos, as culturas de material colhido no nariz e garganta, podem oferecer informações valiosas.
TERAPÊUTICA
A conduta terapêutica inicial compreende:
·         isolamento
·         instituição de antibioterapia
·         manutenção de Hidratação
·         manutenção de ventilação
·         controle de convulsões
·         controle de temperatura
·         correcção de anemia
PROGNOSTICO
O prognóstico depende de:
·         idade da criança
·         tipo de Mo
·         gravidade da infecção
·         duração da doença antes do inicio do tratamento
PREVENÇÃO
Nas meningites neonatais, a prevenção é feita com a melhoria da assistência obstétrica.
Pode ser feita através da vacinação, com vacinas para meningococos tipo A e tipo C.
Prevenção de infecções respiratórias e dos ouvidos.
MENINGITE NÃO BACTERIANA (ASSÉPTICA)
É um síndrome benigno causado porinumeros agentes, principalmente vírus, e está frequentemente associada a outras doenças, como o sarampo, parotidite e leucemia.
Fonte: geocities.yahoo.com.br

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